Marcas investem em trabalhos artesanais, detalhes diferenciados e temas originais
Quando deu início ao Encontro da Moda, Sarah Vaintraub abriu as portas para uma moda brasileira não muito profissionalizada. Hoje, 20 anos depois, a organizadora do evento tem grande satisfação em dizer que a qualidade das criações e das técnicas aumentaram. “Antes eram somente cópias”, explica.E isso é facilmente percebido ao se percorrer os corredores do evento. Os expositores, responsáveis por abastecer de 40% a 50% das butiques do país, apresentam moda requintada, criativa e com muitos toques artesanais, que dão aspecto bem autoral às coleções.
Bons exemplos são os vestidos de Cristina Santos. Seu trabalho é único. Manualmente, a seda utilizada na confecção é enrugada, drapeada, desconstruída para dar toque único a cada um dos modelos. As costuras vistas no forro provam que todo o processo é feito à mão.
Já a marca Julieta mostrou desdobramentos para a malharia retilínea. Apresentou propostas comuns aos tecidos planos, como o trench coat, e atualizou as lãs com características contemporâneas, como a estampa selvagem.
Um dos estandes mais movimentados do Encontro, Farrow! investiu em pontos de luz para o inverno, com peças em cores bem vibrantes. Mas a criatividade não parou aí. A marca valorizou itens bem contemporâneos, como as variações da jaqueta perfecto com ombros proeminentes e tons coloridos.
Three Five apostou no tema “Caleidoscópio Japão” e apresentou peças inspiradas no país oriental. São criações com volumes localizados, que remetem às gueixas, camisas com dobraduras, que lembram os origamis, e transpasses que se assemelham aos quimonos.
Por tudo isso e muitas outras propostas é que Sara se orgulha em ver que o evento e a moda se consolidaram: “O Encontro evoca a pontencialidade de cada marca: desde a postura da empresa até o acabamento das roupas. É muito gratificante ver que a persistência em querer valorizar a moda e as marcas brasileiras deu certo”.
Three Five apostou no tema “Caleidoscópio Japão” e apresentou peças inspiradas no país oriental. São criações com volumes localizados, que remetem às gueixas, camisas com dobraduras, que lembram os origamis, e transpasses que se assemelham aos quimonos.
Por tudo isso e muitas outras propostas é que Sara se orgulha em ver que o evento e a moda se consolidaram: “O Encontro evoca a pontencialidade de cada marca: desde a postura da empresa até o acabamento das roupas. É muito gratificante ver que a persistência em querer valorizar a moda e as marcas brasileiras deu certo”.
Fonte:
Fotos: UseFashion e Divulgação.
Texto:
Juliana Wecki
juliana.wecki@usefashion.com
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