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O setor de moda fluminense cresceu 130% na última década, contrariando o movimento nacional, que apresentou diminuição. A constatação é de um estudo feito pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
“O Rio de Janeiro inverteu essa mão e cresceu muito, inclusive em importância na exportação brasileira, onde respondia por 3,59% e passou para 13,27%. Quer dizer, dez pontos percentuais a mais do Rio de Janeiro na exportação de vestuário do Brasil”, disse à Agência Brasil o gerente do CIN, João Paulo Alcântara.
Os dados do CIN mostram que as exportações fluminenses de moda atingiram US$ 21,222 milhões entre janeiro e novembro de 2010, contra US$ 9,227 milhões em 2000. O estado do Rio ocupa, desde 2006, a terceira posição no ranking nacional exportador. “Houve um reposicionamento da moda fluminense nas exportações. O produto do Rio de Janeiro se preparou para atingir mercados mais exigentes e que têm uma cultura de compra mais orientada para questões como design e diferenciação, mais do que os países menos desenvolvidos”. Os países desenvolvidos, que respondiam por 24% das vendas fluminenses de moda, subiram para 70%.
Alcântara destacou que a qualidade, a criatividade e o design foram elementos fundamentais para que o Rio alcançasse essa mudança de perfil e o crescimento das exportações e do preço médio dos produtos. O preço médio da moda fluminense era de US$ 36,91 o quilo em 2000 e subiu no ano passado para US$ 84,75. Em 2009, o estado do Rio exportou US$ 17,37 milhões, com participação nas exportações de 11,81% e preço médio de US$ 67,92 o quilo.
No que se refere aos produtos, a moda praia substituiu a moda íntima em termos de liderança nas exportações do Rio de Janeiro na última década, acompanhada por uma ampla diversificação de sua pauta. A perspectiva é de continuidade desse processo positivo em 2011, afirmou João Paulo Alcântara.
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