Encontro da Moda Brasileira

A Receita Federal iniciou em 19 de março a operação “Maré Vermelha” para intensificar o rigor contra importações irregulares de produtos no Brasil. Dentre os produtos que serão priorizados na fiscalização estão os artigos de vestuário, calçados, brinquedos e demais segmentos que têm sido prejudicados com a importação massiva. Segundo Carlos Alberto Barreto, secretário da Receita Federal, o objetivo não é regular o comércio exterior brasileiro, mas apenas evitar que produtos entrem ilegalmente no país ou que importadores utilizem artifícios para pagar menos impostos. “Vamos intensificar a fiscalização dentro do Plano Brasil Maior, que prevê uma ação mais concreta em defesa da indústria nacional, da competitividade do produto brasileiro e, portanto, da preservação do nosso mercado, do nosso emprego e da nossa renda”, salienta o secretário. Em 2011, as indústrias têxteis brasileiras tiveram um ano amargo. Segundo Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indús

O brasileiro já possui o hábito de comprar mais roupas e acessórios do que livros e revistas na internet. Segundo o relatório da Webshoppers, divulgado recentemente pela consultoria e-bit, dos 53,5 milhões de compras realizadas na web, em 2011, mais de 7% se destinaram ao setor de moda e acessórios. Segundo os dados da pesquisa, há dois anos o segmento de roupas e calçados ocupava apenas o 26º lugar no ranking de vendas online. Hoje, o setor ocupa a 4º posição, ao lado do item saúde, beleza e medicamentos (6%), e abaixo apenas das compras de Eletrodomésticos (15%), Informática (12%) e Eletrônicos (8%). Para especialistas, o sucesso do segmento de vestuário na internet, se deve ao aumento na padronização de tamanho das roupas. Além disso, a criação de algumas lojas em rede sociais como Facebook tem contribuído para alavancar as vendas. A idéia é reunir em um só canal grande volume de produtos e levá-los para locais onde não há lojas físicas, como o Nordeste e o Norte. A categor

Os motivos étnicos tomam conta do Inverno 2012. Ocupando o espaço em que o floral havia reinado na última estação, chega a estampa estilo Navajo, must da estação. As estampas Navajo – inspiradas nas padronagens da tribo nativa americana – são uma ótima opção para quem não é fã do animal print.  O grafismo está em tudo, dos vestidos mais leves, aos looks de festa. Sem dúvida é a opção certa para encher as vitrines (e as ruas!) de cores, exuberância e sofisticação.

Os profissionais da moda devem estar ligados nas últimas tendências – mas isso não significa abrir mão da identidade da marca. A criação autoral deve permanecer forte e deve ser levada para todas as coleções. Trata-se, afinal, do grande diferencial que cada confecção apresenta. O consultor de moda Marcelo Pedrozo, que participou da edição de Verão 2013 do Senac Moda Informação, afirmou ao site Leia Moda que é possível ser criativo seguindo as tendências. Para ele, as referências indicam a linguagem comum de mercado. “O importante é fazer uma análise comercial com profunda identificação com seu público-alvo. Quem define o que é bom ou ruim é o consumidor”, afirma.  Para ele, ter uma definição clara sobre o perfil do público-alvo é fundamental. É ter em mente o consumidor final que permite um alinhamento da coleção.

O calor nem foi embora, mas confeccionistas já estão de olho no Verão do ano que vem. As principais tendências para a estação quente começam a surgir e não deixam dúvidas: o Verão 2013 não tem uma cor - tem várias.   Com o sol, devem voltar as cores festivas e vibrantes, que são a cara da estação. Saias e blusas mais folgadas têm tudo para estar entre as mais procuradas por lojistas e clientes. Oceano, flora e vida aquática são destaques e fazem com que o azul e outros tons de aquarela corram da areia para as peças. Em sintonia com a vida marinha, as lantejoulas chegam para formar escamas, e tecidos de aspecto molhado prometem dar muito o que falar. 

Com o objetivo de alavancar a indústria têxtil, a Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e o Sinditêxtil/SP, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), lançou no final de 2011, o programa “Tecendo a Inovação”. O projeto prevê já em 2012 um plano de formação que potencialize as possibilidades do programa de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado nas áreas Têxtil e de Moda.  A idéia é aprimorar o conhecimento e intercâmbio tecnológico no setor. As medidas iniciais do programa incluem professores e especialistas mundiais para ministrar temas específicos no Mestrado de Têxtil e de Moda, além da realização de intercâmbios de alunos e professores a fim de promoverem pesquisas, cursos e práticas em universidades da Europa e dos Estados Unidos.  Uma das maiores ambições do “Tecendo a Inovação” é impulsionar a formação de universitários mais qualificados para atuar no setor têxtil, ampliando a competitividade da indústria brasileira. Para Fernando Pi

Não é novidade para ninguém que o color block é uma tendência que veio para ficar. No outono-inverno 2012, o color block ainda é um hit, porém agora, vem em tons de laranja, verde, azul, amarelo e marrom. Além disso, as peças coloridas vêm acompanhadas por outras cores mais neutras como branco, preto, cinza e bege ou por acabamentos em couro, renda e tricô, diversificando o visual. Algumas consumidoras podem achar que o color block se esgotou, mas os looks nas passarelas, ruas e vitrines mostram um upgrade na tendência. As produções, agora, são monocromáticas no vestuário, deixando o diferencial de cor para as bolsas e sapatos. Vale apostar em peças de tons parecidos ou de uma mesma família, mas em tecidos diferentes, incluindo acabamentos acetinados, rendas e tricôs. A idéia é brincar a partir desse mix de combinações, produzindo contrastes interessantes e elegantes. 

A estampa animal é um clássico que continua ganhando força nas ruas e passarelas. O hit do Verão 2012 continua sendo must para o Inverno 2012 e promete ser a estampa queridinha das clientes em diferentes peças. Mas antes de colocar os bichos na vitrine, é bom ficar de olho para não montar looks que acabem desencorajando as consumidoras. Como dita a lei da selva, cada macaco no seu galho – então nada de colocar duas animal prints na mesma produção para brigar por atenção. O melhor é montar na vitrine looks que combinem a peça com estampa animal e tons mais neutros e clássicos. E você já sabe: a onça é eterna, mas, este ano, a rainha da nossa selva de pedra é a cobra.

A dura concorrência com os produtos chineses teve grande impacto no setor têxtil: foram 15 mil vagas perdidas em 2011. Mas o Ministério da Fazenda anuncia ações para conter o avanço do gigante asiático. A promessa é que a Organização Mundial do Comércio seja acionada para questionar a concorrência desleal com os artigos importados, vindos principalmente da Ásia. Outra medida a ser implementada pode desagradar o consumidor final, mas fortalece o mercado: manter a cotação do dólar acima de R$1,70. Isso impede que as mercadorias brasileiras fiquem muito caras em comparação às que vem de fora. Apesar da forte entrada dos produtos chineses, o setor têxtil avançou 6,6% na passagem de dezembro de 2011 para janeiro deste ano e continua sendo o que mais gera empregos dentro da indústria de transformação. O importante agora é fortalecer a cadeia têxtil!

Segundo estimativas do Ibope Inteligência, o consumo no Brasil deve crescer 13,5% em 2012, chegando a R$1,3 trilhão. Impulsionados pelo aumento da renda e baixos índices de desemprego, os brasileiros estão otimistas e devem gastar ainda mais que em 2011, ano em que o consumo marcou R$1,14 trilhão. A redução de taxas de juros para créditos pessoais e financiamentos pode ainda estimular a busca por crédito e potencializar o consumo das famílias.  É no Norte do país que está concentrado o maior potencial de expansão das compras, cerca de 26%, seguido do Nordeste com 24,1% e região Sul com potencial de 19,7%.

A cidade de Jacutinga, localizada no Sul de Minas Gerais, representa atualmente 30% da produção nacional de malharia retilínea. Com produtos que agregam qualidade e design – premissas para o Encontro da Moda - confecções da região sempre participam com sucesso do evento. Como não poderia deixar de ser, o Inverno 2012 vem recheado de tricôs, vestidos, ponchos e casacos. A Wool Line desenvolveu uma coleção leve e colorida com casacos de tricô para serem usados sobrepostos. Tons terrosos, alaranjados e caramelos estão em shapes inspirados nos anos 60 e 70. O dourado aparece em peças de lurex. Julia Tricot trouxe o brilho do ouro para o Inverno 2012, em tricôs super aconchegantes e atuais. O animal print surpreende com aplicações inusitadas e está presente tanto no exclusivo tecido dublado, quanto nas peças de alfaiataria. Tecido e tricô unidos em composições harmoniosas, dentro de uma cartela de tons neutros, com aviamentos especiais.

Não é à-toa que a estação fria é a estação mais sofisticada. As peças de Inverno 2012 começam a aparecer nas lojas e trazem dois tecidos nobres e bastante conhecidos: as rendas e o veludo.  As rendas românticas seguem o caminho de sucesso que vêm trilhando há algumas temporadas e continuam conferindo delicadeza e suavidade ao visual.  Já o veludo chega com novo frescor. A textura tradicional volta mais ousada do que nunca, em cores bastante intensas e também no tecido com efeito molhado. 

Lojista antenado sabe que para ter sucesso de vendas é fundamental manter as araras recheadas de novidades. Para isso, nada melhor do que abastecer a loja com minicoleções, principalmente se isso puder ser resolvido de forma prática e objetiva em um único local. Como? Basta visitar o Pronta Moda, evento de pronta entrega de moda feminina, que acontece oito vezes ao ano, no Hotel Pestana, em São Paulo.  A primeira edição de 2012, com as novas coleções de Inverno, acontecerá no dia 18 de março. Mais duas edições do Pronta Moda Inverno 2012 já estão marcadas: 15 de abril e 20 de maio, sempre aos domingos. Entre as confecções da edição de março estão: Annic, Bahal, Beth Penteado, Carla Amaral, Cor & Matiz, Espaço Mod Bay, Kadosh, Fora de Órbita, Forbicci, Ítala, Jairi Bolsas, Jambo, KF2, Lady Jane, Neuza Costa, NZ Brasil, NZ Store, Off, Ozon, Radical Livre, Sophistc by Fátima Gonçalves, Swett Lush, Tredici, Vanessa Arantes, Ventidue e Wanda Guimarães.

Nostalgia, esportes, encantos submarinos e tradições culturais. Tudo isso se mistura na moda do Verão 2013, segundo o Senac Moda Informação. A 39ª edição do evento acontece em São Paulo no dia 15 de março, mas os temas que nortearão a futura estação já foram divulgados.  Confira as principais inspirações para as coleções de Verão 2012/2013: Sport-à-porter Praticidade e conforto encontram o urbano-chic. Com inspiração na modernidade da segunda metade do século XX, essa tendência aponta para a pureza da linha, limpeza visual e sofisticação, traduzidos em silhuetas geométricas e aerodinâmicas. Vale tudo: tecnologia, dobraduras, origami e efeitos 3D aparecem nas criações. Neo-nostalgia As décadas 20, 50 e 60 aparecem em reinterpretações sofisticadas, com volumes e silhuetas que combinam requinte e frivolidade. Muita feminilidade traduzida em matérias primas customizadas, ornamentos e alto artesanato. Rainhas do Mar Os exóticos encantos submarinos, o espírito de aventura dos

foto: Daniel Fonseca O calor do Verão ainda está a todo vapor, mas, para aquecer as vendas, o truque é abaixar a temperatura na vitrine. Para atrair a atenção do consumidor e despertar a sua curiosidade, a coleção de Inverno 2012 já começa a aparecer nas lojas. As estampas florais do Verão 2012 começam a dar lugar para os grafismos e texturas, fortes na próxima estação. O trabalho artesanal continua em alta e aparece principalmente no tricô e nas peças de alfaiataria, que serão hit na temporada.  As transparências, tecidos leves e o brilho, que apareciam na coleção de Verão, podem ser recombinadas nos looks da vitrine já que continuam fortes nesta estação fria.  E aí, já montou a sua?

Os brasileiros estão de olho nas compras. Para conhecer o perfil do consumidor e quanto ele pretende gastar, foi conduzida pesquisa pelo Ibope Inteligência, que indicou que o gasto médio em roupas em 2012 será maior que o do ano passado. Os dados indicam que serão investidos em vestuário pelo menos R$670,00 por habitante ao ano, valor superior aos R$583,00 estimados para 2011.  Quem mora nas regiões Sul, Centro-oeste e Sudeste, está disposto a gastar mais em moda: R$791,00; R$740,29 e R$729,00 respectivamente. Já em termos de potencial de consumo, é o Sudeste que lidera a lista, com 50,23%, sendo seguido de longe pelo Nordeste, que registra 17,54%. As classes B e C são as que mais movimentam o mercado. O potencial de compra da B representa R$46,46 bilhões de vendas, enquanto a C soma R$41,98 bilhões. A classe A fica com uma fatia um pouco menor: tem potencial de consumo de R$13,74 bilhões. Completam a conta a classe D e E, com R$7,15 bilhões.