O brasileiro já possui o hábito de comprar mais roupas e acessórios do que livros e revistas na internet. Segundo o relatório da Webshoppers, divulgado recentemente pela consultoria e-bit, dos 53,5 milhões de compras realizadas na web, em 2011, mais de 7% se destinaram ao setor de moda e acessórios. Segundo os dados da pesquisa, há dois anos o segmento de roupas e calçados ocupava apenas o 26º lugar no ranking de vendas online. Hoje, o setor ocupa a 4º posição, ao lado do item saúde, beleza e medicamentos (6%), e abaixo apenas das compras de Eletrodomésticos (15%), Informática (12%) e Eletrônicos (8%).
Para especialistas, o sucesso do segmento de vestuário na internet, se deve ao aumento na padronização de tamanho das roupas. Além disso, a criação de algumas lojas em rede sociais como Facebook tem contribuído para alavancar as vendas. A idéia é reunir em um só canal grande volume de produtos e levá-los para locais onde não há lojas físicas, como o Nordeste e o Norte.
A categoria se mostra promissora. Segundo a expectativa da consultoria e-bit, o comércio eletrônico brasileiro deve crescer, atingindo o faturamento de R$ 23,4 bilhões - resultado 25% maior do que o apurado em 2011.
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