A
desindustrialização – perda de participação da indústria no Produto Interno
Bruto – devido à enxurrada de produtos estrangeiros de moda que estão invadindo
o Brasil deve ser combatida com criatividade, inovação, tecnologia e
competência.
Um
exemplo disso é Divinópolis - cidade mineira que abriga 1.800 empresas do setor
de vestuário, 20 mil trabalhadores e produz 25 milhões de peças todos os anos –
pólo têxtil que sofreu com a concorrência de roupas chinesas, mas tem reagido
através da profissionalização. Como fica muitas vezes inviável competir com as
peças básicas asiáticas (commodities), Divinópolis decidiu focar em design,
moda e marca.
A
capacitação do setor permite que a produção de peças chegue ao consumidor no
Brasil em uma velocidade que as importações não permitem, devido ao processo
burocrático e traslado.
Investir
em maquinário, mão-de-obra especializada e design podem ser o segredo para
mudar o cenário atual. Detalhes diferenciados nas roupas - como pedrarias,
couro, metais, franjas, bordados e outros - são opções para sair da mesmice
chinesa e ganhar os consumidores.
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