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Está confirmado: o cartão de débito é o favorito. O “dinheiro de plástico” já superou o “dinheiro de papel” como forma de pagamento dos consumidores paulistanos nas compras entre R$ 51 e R$ 500 - 79% da população com conta bancária de São Paulo possui apenas um cartão de débito, e 67% deles utilizam-no pelo menos uma vez por semana, segundo pesquisa divulgada pela Visa. Cômodo para os clientes, mas problemático para os lojistas.
Hoje o varejo paga às empresas de cartão de crédito e débito um percentual sobre cada venda – o que pesa no bolso. O que o comércio quer é mudar essa forma de taxação, estabelecendo apenas uma tarifa fixa por operação. O argumento para a mudança está pautado na maneira como outras transações comerciais são feitas hoje. “O custo da transação eletrônica é o mesmo em todas as operações. Quando você emite um cheque, por exemplo, não paga diferentes taxas por ele de acordo com o valor de cada folha”, afirmou o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Pellizzaro durante o Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor, em São Paulo.
O varejo tem apoio do Banco Central na reinvidicação – e se o setor de cartões não se movimentar para o diálogo, é possível que tenha que lidar com uma mudança na lei. A ideia é fazer com que seja aprovada no Congresso uma classificação das credenciadoras de cartão como instituições financeiras, permitindo sua regulação pelo Banco Central e a consequente mudança nas tarifas cobradas.
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